Vinte e nove suspeitos foram detidos provisoriamente no âmbito desta operação realizada em 17 províncias do país, indicou a agência noticiosa Dogan.
A maioria dos suspeitos trabalha na universidade Selcuk de Konya. O antigo reitor, o professor Hakki Gokbel, integra a lista dos procuradores turcos, acrescentou a Dogan.
As autoridades turcas lançaram uma purga, na sequência da tentativa de golpe de Estado de 15 de julho, para afastar e deter apoiantes do movimento de Gulen em cargos na função pública, forças armadas, magistratura, no sistema de ensino e empresas. A operação tem suscitado fortes protestos no estrangeiro.
As autoridades turcas tentam assim cortar as fontes de financiamento da rede de Gulen, inimigo "número um" do Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan. Gulen vive desde 1999 nos Estados Unidos e Ancara exige com frequência a sua extradição.
Mais de cinco mil funcionários foram demitidos e 80 mil suspensos, anunciou na quarta-feira o primeiro-ministro turco, Binali Yildirim. Vinte mil pessoas foram acusadas e detidas, acrescentou.
Lusa