Com o disparo, a Coreia do Norte "chegou à vanguarda do poder militar com capacidade de ataque nuclear", afirmou Kim Jong-un, citado pela agência noticiosa norte-coreana.
"Não sei que observações ridículas os Estados Unidos e os seus seguidores vão fazer sobre o teste, mas posso dizer-lhes que os seus atos imprudentes só vão precipitar a sua destruição", salientou Kim Jong-un.
A agência de notícias sul-coreana Yonhap informou, na terça-feira à noite, que o regime de Pyongyang tinha disparado um míssil balístico, a partir de um submarino, que conseguiu percorrer cerca de 500 quilómetros em direção do Japão.
Para os especialistas, tal manobra representa um claro avanço dos programas balísticos norte-coreanos.
O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, afirmou que o míssil balístico norte-coreano tinha entrado pela primeira vez na zona de identificação aérea do Japão.
As tensões na península coreana começaram a aumentar depois de a Coreia do Norte ter realizado, a 06 de janeiro, o quarto teste nuclear, seguido, em fevereiro, do lançamento de um míssil de longo alcance.
O Conselho de Segurança da ONU reagiu adotando uma resolução no início de março com sanções mais duras contra Pyongyang.
A resolução visou setores específicos da economia norte-coreana e tenta minar o uso pela Coreia do Norte do sistema de transportes internacionais.
Lusa