O 11 de setembro "é o resultado dos vossos crimes contra nós", afirmou Al-Zawahiri dirigindo-se aos Estados Unidos, num vídeo difundido em sítios jihadistas na internet.
O islamita radical egípcio assinalou que "os crimes prosseguem" e que o 11 de setembro "vai repetir-se milhares de vezes".
No 11 de setembro de 2001, dois aviões comerciais foram desviados e precipitados contra as torres gémeas do World Trade Center em Nova Iorque, com um balanço de 2.753 mortos. No mesmo dia, um terceiro avião despenhou-se na Pensilvânia e outro aparelho no Pentágono, arredores de Washington.
No vídeo, Al-Zawahiri evoca a política dos Estados Unidos face aos países árabes e muçulmanos, condenando a sua ocupação dos territórios destes países e o seu apoio a governos "criminosos e corruptos".
Estas ameaças surgem no momento em que responsáveis norte-americanos referiram que os Estados Unidos estão aptos para se proteger dos ataques jihadistas sofisticados apesar de permanecem vulneráveis às operações mais rudimentares efetuadas por extremistas locais.
Após o 11 de setembro, os EUA focalizaram o seu combate antiterrorista contra a Al-Qaeda e os talibãs afegãos, mas hoje visam prioritariamente o Daesh, principal rival da Al-Qaeda e que ocupa largas faixas de território na Síria e Iraque.
Os combatentes do Daesh provaram a sua capacidade de planificar e inspirar ataques na Europa e nos Estados Unidos, cometidos muitas vezes por residentes e ainda por cidadãos do país atacado.
Al-Zawahiri apelou ainda à união dos jihadistas e exortou os afro-americanos a converterem-se ao islão para se "protegerem" das leis dos Estados Unidos que afirmou serem controladas "pela maioria branca".
Com Lusa