Em virtude desta decisão, os militares turcos poderão agir no Iraque e na Síria até ao final e outubro de 2017, segundo a agência France Presse.
Depois de ter sido acusada durante muito tempo de complacência com os jihadistas do grupo Estado Islâmico (EI), Ancara lançou a 24 de agosto uma ofensiva militar na Síria, batizada de "Escudo de Eufrates", para apanhar, não só elementos do EI, mas também milícias curdas na fronteira.
A permanência dos militares turcos foi decretada em outubro de 2014, antes de ter sido prolongada uma primeira vez em setembro de 2015.
A decisão foi aprovada pelos apoiantes do Partido da Justiça e do Desenvolvimento (AKP, no poder), pelos sociais-democratas do CHP e pelos nacionalistas do MHP. O único partido pró-curdo do HDP (Partido Democrático do Povo) opôs-se a este prolongamento, apoiado pelo governo turco.
A Turquia dispõe de tropas estacionadas no Iraque, na base de Bashiqa, na província de Ninive, para treinar voluntários iraquianos sunitas com vista à recuperação de Mossul, a segunda cidade iraquiana tomada pelo EI em junho de 2014.
Lusa