Esta segunda-feira, a conta do Twitter da WikiLeaks publicou uma mensagem dizendo que "a ligação à Internet de Julian Assange foi cortada por um Estado. Já ativámos os planos de contingência adequados".
A WikiLeaks tem estado a divulgar documentos sobre Hillary Clinton e o Comité Democrata Nacional (DNC), em plena campanha para as eleições presidenciais norte-americanas. Os últimos que divulgou dizem respeito à troca de mails entre o conselheiro de Clinton, John Podesta.
A desconfiança sobre quem tem conseguido tais documentos para a WikiLeaks tem recaído sobre piratas informáticos russos, mas a ligação ainda não foi estabelecida.
Julian Assange está exilado na embaixada do Equador em Londres desde 2012 para evitar a extradição para a Suécia, onde é acusado de crimes de natureza sexual. Assange receia ser entregue aos Estados Unidos, que o querem julgar pela revelação de informações confidenciais.
O Wikileaks tem divulgado milhares de documentos, entre os quais arquivos sobre a prisão de Guantánamo, as guerras do Iraque e do Afeganistão e documentos diplomáticos dos Estados Unidos.