"Ouvimos especialistas em saúde mental que nos explicaram que a intervenção de um ente querido pode fazer uma diferença real em alguém que possa estar em perigo", disse o diretor-executivo do Instagram, Marne Levine, em entrevista à revista Seventeen.
"Estas ferramentas são projetadas para que o utilizador saiba que está rodeado por uma comunidade que se preocupa com ele, num momento em que pode ser necessária uma ajuda", explicou Marne Levine.
Se alguém que se está a seguir no Instagram demonstrar estar em situação de perigo, a rede social pode agora ajudar a intervir de forma anónima. Ao alertar para um post que levantou essa suspeita, o utilizador em causa receberá a seguinte mensagem: "Alguém viu um dos seus posts e pensa que pode estar a passar por um momento difícil. Se precisar de apoio, gostaríamos de o ajudar."
O Instagram colocará à disposição do utilizador várias possibilidades: conversar com um amigo, entrar em contato com pessoas dedicadas ao suporte neste tipo de situações, ou receber dicas e apoio.
Há ainda outras possibilidades de um utilizador ser encaminhado para essa página de apoio. Se realizar, por exemplo, uma pesquisa relacionada com automutilação.
Apesar dos esforços do Facebook e Instagram com a introdução deste tipo de ferramentas que visam a prevenção do suicídio, especialistas em saúde mental continuam a alertar para o perigo das redes sociais, em especial para os adolescentes.
Os mais jovens podem facilmente tornar-se dependentes deste tipo de comunicação, sendo consequentemente mais vulneráveis à privação de sono, ansiedade e depressão.
