Através da sua conta Twitter, a Comisão Nacional de Segurança (CNS) confirmou que deteve Flores Velázquez, presumivelmente implicado no desaparecimento dos 43 estudantes do magistério primário de Ayotzinapa, detidos inicialmente por polícias corruptos no decurso de um protesto por melhores condições de ensino.
A CNS acrescentou que o suspeito está indiciado por delinquência organizada e sequestro. O ex-chefe da polícia de Iguala terá depois ordenado a entrega os 43 estudantes do estabelecimento de ensino Normal Rural Isidro Burgos, em Iguala, estado de Guerrero (sul do México) à organização criminosa Guerreros Unidos, que terá assassinado todos os estudantes.
Em 2015 a Procuradoria-Geral da República (PGR) tinha oferecido uma recompensa para a localização do fugitivo. Flores Velázquez é considerado um dos autores morais do desaparecimento dos jovens, juntamente com o então presidente da câmara, José Luis Abarca, e de sua mulher, María de los Ángeles Pineda, ambos detidos desde novembro de 2014.
Lusa