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Itália volta a ser atingida por sismo de magnitude 6,5

Itália voltou a tremer esta manhã na região de Umbria. O sismo, com profundidade de 10 quilómetros, ocorreu às 07:44 (06:44 em Lisboa) e fez derrubar várias casas afetadas por sismos anteriores, mas parece não ter causado vítimas.

Segundo a imprensa local, citada pela agência espanhola de notícias Efe, o sismo causou medo entre a população das regiões de Úmbria e de Las Marcas e provocou novos deslizamentos de terra, atingido construções já danificadas por outros terramotos.

O terremoto também foi sentido com intensidade em outras cidades italianas como Florença ou Roma, adianta a Efe.

A agência de notícias francesa AFP adianta, por seu lado, que este novo terremoto, cujo epicentro está localizado a seis quilómetros a norte da pequena cidade de Norcia, causou novas destruições, mas ao início da manhã parecia não ter causado vítimas.

Segundo a France Presse, a maioria dos habitantes das cidades próximas onde ocorreu o sismo já tinha sido evacuada, na sequência dos dois terremotos que atingiram a mesma região na passada quarta-feira.

Em declarações ao canal de televisão Rainews, o presidente da Câmara de Ussita, contou que os edifícios que ainda estavam em pé na sua pequena cidade, localizada a cerca de 20 quilómetros ao norte de Nocia, colapsaram na sequência do sismo de hoje.

Como muitas outras aldeias da região, Ussita também foi evacuada após os dois terremotos de quarta-feira, que não causaram vítimas, mas provocaram muita destruição.

O sismo ocorreu quatro dias depois de dois outros fortes terramotos terem atingido a mesma região do país e dois meses depois de, em 24 de agosto, um outro de magnitude seis na escala de Richter ter causado a morte de 297 pessoas e a devastação de localidades históricas como Amatrice.

O Governo italiano anunciou na quinta-feira que ia disponibilizar 40 milhões de euros para ajudar as pessoas afetadas pelos dois fortes sismos de magnitude superior a cinco na escala de Richter que abalaram na quarta-feira o centro de Itália.

Com Lusa