A audição foi realizada por um procurador equatoriano, na presença de uma homóloga sueca, Ingrid Isgren, magistrada instrutora adjunta no inquérito incidente sobre o australiano, de 45 anos.
A Suécia e o Equador negociaram as condições do interrogatório durante meses. Quito impôs que fosse um procurador do país a fazer as perguntas, mesmo as que sugeridas pelos investigadores suecos.
A audição deve "demorar vários meses", afirmou o advogado sueco de Assange, Per Samuelsson, em declarações à AFP.
Enquanto a justiça sueca lhe recrimina a fuga sistemática às convocatórias para ser ouvido, Samuelsson garante que Julian Assange, acusado de violação desde 2010, "sempre quis dar a sua versão dos factos diretamente aos investigadores".
Lusa