Em setembro, as autoridades britânicas já tinham anunciado a proibição do uso de micropartículas plásticas em cosméticos e artigos de higiene. A decisão surgiu depois do Comité de Auditoria Ambiental do Governo ter manifestado preocupação sobre os efeitos dessas partículas na vida marinha.
Apesar da recomendação, o Executivo de Londres considerou haver "reduzida evidência" sobre o impacto das micropartículas plásticas (definidas como partículas com menos de 5 milímetros) na saúde humana.
No relatório apresentado, o Comité considerou que, por exemplo, que uma pessoa que consuma seis ostras poderá muito provavelmente ingerir 50 micropartículas de plástico.
"A nossa pesquisa recomenda mais investigação nesta área, dado que partículas minúsculas de plásticos são encontrados frequentemente em animais marinhos", referiu ao The Guardian a responsável do Comité Mary Creagh.
Creagh saudou também a decisão governamental de ordenar uma investigação sobre essa matéria, que será dirigida pela diretora geral de saúde britânica, Dame Sally Davies.