"Os funcionários humanitários continuam sem acesso à parte oriental da cidade, com uma população estimada de 275.000 pessoas retidas em condições horrendas", disse o porta-voz da ONU, Farhan Haq.
Segundo o porta-voz, as reservas de alimentos que a ONU distribuiu na zona terminaram e os medicamentos e outros produtos estão a acabar.
Farhan Haq recordou que a ONU não tem acesso a Alepo oriental, sob ataque das forças governamentais sírias, desde julho.
A ONU está "profundamente preocupada" com os confrontos dos últimos dias na cidade, disse.
"Os ataques continuam a provocar mortos, feridos e o deslocamento de civis, assim como danos nas infraestruturas", salientou.
Segundo o Observatório dos Direitos Humanos sírio, pelo menos 115 civis morreram nas zonas rebeldes da província de Alepo desde terça-feira em consequência de ataques aéreos.
Lusa