No total, 6.007 professores que tinham sido suspensos por "suspeitas de ligações a organizações terroristas foram reintegrados", informou o Ministério na sua conta no Twitter.
Os inquéritos abertos "continuam em curso", precisa contudo o ministério.
É a primeira vez que as autoridades anunciam a reintegração de funcionários afastados após o golpe contra o presidente, Recep Tayyip Erdogan.
Após a tentativa de golpe, a Turquia declarou o estado de emergência e desencadeou uma vaga de repressão que envolveu a detenção, despedimento ou suspensão de mais de 100.000 funcionários, com especial ênfase no exército e polícia, educação, justiça e saúde.
Os visados são suspeitos de ligação a "organizações terroristas", expressão que Ancara usa para se referir à organização do pregador Fethullah Gülen, acusado de instigar o golpe falhado mas que nega qualquer implicação, o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) ou o grupo extremista Estado Islâmico.
A amplitude da purga suscitou preocupação nos parceiros ocidentais da Turquia, para os quais o estado de emergência pode estar a ser utilizado como pretexto para reprimir opositores.
Lusa