Última atualização 01:12
"Infelizmente há mártires (mortos) e feridos" disse Erdogan num comunicado, sem avançar detalhes sobre o número de vítimas provocado pela explosão de um carro armadilhado junto ao estádio do clube de futebol Besiktas.
"Um ato de terrorismo teve como alvo as nossas forças de segurança e os cidadãos da zona de Besiktas", afirmou o Presidente da Turquia. Besiktas é também o nome do bairro do estádio do clube de futebol.
Erdogan considerou que o facto de as explosões acontecerem pouco depois do fim do jogo entre o Besiktas e o Bursaspor tinha como objetivo atingir o maior número de vítimas possível.
"Testemunhámos uma vez mais, aqui em Istambul, a face negra do terrorismo, que atropela qualquer forma de valores e morais", disse.
O Presidente da Turquia defendeu ainda que "o nome ou o método da organização terrorista que perpetrou o ataque" não interessa.
"Ninguém deve duvidar de que vamos derrotar o terrorismo, os grupos terroristas, os terroristas e, claro, as forças por trás deles, com a ajuda de Deus", afirmou.
Informação divulgada anteriormente pelo ministério do Interior turco coloca o balanço oficial dos dois atentados em 20 feridos, enquanto media turcos referem a existência de pelo menos 70 feridos.
Um carro armadilhado explodiu nas imediações do estádio do Besiktas pelas 22:30 (19:30 em Lisboa), uma hora depois de um jogo de futebol do Besiktas contra o Bursaspor.
"Cerca de 20 pessoas estão feridas. Os feridos são polícias", afirmou o ministro da Administração Interna da Turquia, Suleyman Soylu.
O responsável acrescentou que o carro, "cheio de explosivos", foi detonado "onde a polícia de intervenção estava localizada", depois de os adeptos terem dispersado após o jogo.
Suleyman Soylu confirmou depois informações sobre uma segunda explosão, indicando que foi provocada por um bombista-suicida, no parque Maçka, nas proximidades do estádio.
Com Lusa