No último domingo, a assessora de uma deputada da União Sionista foi parada à porta do edifício durante mais de uma hora, sob o pretexto de que o seu vestido era curto demais, o que representava uma ofensa ao Parlamento:
De acordo com a imprensa local, as regras de vestuário, impostas pelo Presidente israelita, Reuven Rivlin, estão em vigor há algum tempo e incluem a proibição do uso de calções, calças rasgadas e camisas com mensagens políticas, para além de saias e vestidos curtos.
Os guardas, porém, eram habitualmente pouco rígidos na aplicação destas regras.
Na rede social Facebook, a deputada descreveu a experiência da sua assessora como “humilhante” e concordou com a necessidade de se usarem “roupas respeitosas”, mas não com a existência de “patrulhas da modéstia”.
Durante o protesto, as mulheres que tentaram entrar com roupas acima do joelho disseram ter sido examinadas cuidadosamente pelos guardas, apesar de terem usado a mesma indumentária em outras ocasiões, sem qualquer tipo de problema.