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Evacuação de Alepo suspensa

A operação de retirada de civis e combatentes da oposição em Alepo foi suspensa, disse à France Presse uma fonte governamental, acusando os rebeldes de violação do acordo.

"A operação de evacuação foi suspensa porque as forças da oposição falharam, ao não respeitarem as condições do acordo", sobre a retirada, disse a mesma fonte à AFP.

Um responsável da Cruz Vermelha publicou no Twitter: "lamentavelmente a operação está suspensa. Apelamos a todas as partes que garantam que o processo possa ser retomado em condições de segurança".

Pelo menos 6 mil pessoas terão abandonado a cidade desde o início da operação de evacuação, esta quinta-feira, mas as Nações Unidas avisam que 50 mil civis continuam retidos em Alepo.


Ainda antes da suspensão da operação em Alepo, os líderes da União Europeia pediam a abertura de corredores humanitário para permitir a retirada dos civis da cidade e o acesso de ajuda humanitária total sem restrições.

O Presidente francês, François Hollande, sublinhou que a União Europeia "por agora" não decretou sanções contra a Rússia, por causa do seu apoio ao regime de Damasco, mas "poderá fazê-lo nas próximas semanas se ficar demonstrado que houve violação dos direitos humanos na Síria".

"Não devemos deixar que um ditador atue daquela maneira e com o apoio de países que só têm um interesse, a sua influência. Não devemos deixar que um ditador massacre a sua população", destacou François Hollande.

Mais de 50 feridos em hospitais da Turquia

Deram hoje entrada num hospital do sul da Turquia 25 feridos sírios, vindos do leste de Alepo.

No total, serão mais de 50 os feridos sírios a receberem tratamento na Turquia, a maioria mulheres e crianças.

O Ministério da Saúde de Ancara confirmou a morte de um paciente sírio e informou que pelo menos três feridos estão em estado crítico.

Com Lusa

© Abdalrhman Ismail / Reuters