O cargo, que depende do Departamento da Defesa (Pentágono), é um posto com carácter civil, com responsabilidade legal em todas as questões relacionadas com o Exército dos Estados Unidos: pessoal, infraestruturas, assuntos ambientais, aquisições de equipamentos e sistemas de armas, bem como outros aspetos administrativos.
Este cargo também precisa da confirmação do Senado (câmara alta do Congresso norte-americano).
Vincent Viola junta-se assim ao painel de vários multimilionários que integram a equipa da administração Trump.
Vários multimilionários, diversos generais, algumas mulheres e uma forte componente conservadora são as paredes-mestras do executivo que irá administrar os Estados Unidos (EUA) a partir de meados de janeiro.
Filho de imigrantes italianos, Viola, de 60 anos, fez fortuna à custa do seu trabalho e é dono atualmente, entre outras coisas, da equipa de hóquei no gelo Panteras da Florida e da Virtu Financial, uma das maiores empresas da área do comércio "online".
Casado e com três filhos, Vincent Viola tem um forte vínculo com o mundo militar, uma vez que frequentou e graduou-se na prestigiada academia militar de West Point.
Ao longo da sua carreira, o empresário tem apoiado várias obras de beneficência relacionadas com a área da formação militar.
Após os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001, Viola fundou o Centro de Luta contra o Terrorismo em West Point e a companhia tecnológica Rowan Technology Solutions, para apoiar a educação de cadetes nas vertentes de história militar, ciência militar e liderança.
Também apoia organismos como o Instituto Cibernético do Exército, o Instituto Moderno da Guerra e a respetiva equipa de atletismo.
Vincent Viola tem contribuído igualmente para obras de solidariedade conotadas com a igreja católica.
Donald Trump, vencedor das eleições do passado dia 08 de novembro, será empossado a 20 de janeiro de 2017, numa cerimónia pública junto ao edifício do Capitólio, em Washington.
Lusa