Em causa, está a denúncia feita pelo ativista sobre os negócios, alegadamente envoltos em corrupção, do Procurador Geral da República angolano, o general João Maria de Sousa.
Contactado pela SIC, Rafael Marques afirma que o Estado angolano vendeu um terreno ao Procurador, no Kwanza Sul, situado a 300 kms de Luanda.
De acordo com o jornalista, o contrato mostra que o terreno vai ser usado para construir um condominio privado, facto que para Rafael Marques vai contra a Constituição angolana, que proíbe que os magistrados de estabelecerem negócios com o Estado que tenham como objetivo fins lucrativos.
Também em Angola, o jornal detido pelo Estado publicou esta semana um editorial em que acusa as elites portuguesas de tratarem os angolanos como escravos, depois de no parlamento português uma deputada do PS, em nome individual, ter defendido o ativista luso angolano Luaty Beirão.