"Esperamos que seja plenamente aplicado e respeitado por todas as partes", afirmou o porta-voz do Departamento de Estado, Mark Toner, num comunicado, sublinhando que Washington não participou nas negociações para a trégua.
"Qualquer esforço que ponha fim à violência, salve vidas e crie as condições para novas negociações políticas produtivas será bem-vindo".
O enviado especial da ONU para a Síria, Staffan de Mistura, manifestou a sua satisfação com o acordo e manifestou a expectativa de que permita negociações de paz.
"Estes progressos devem contribuir para negociações entre as partes, inclusivas e produtivas, que foram convocadas sob os auspícios da ONU para 8 de fevereiro", afirmou em comunicado.
O cessar-fogo, anunciado pela Rússia e pela Turquia, entra em vigor em todo o território sírio às 00:00 locais (22:00 TMG e Lisboa).
Segundo os termos do acordo divulgados, a trégua aplica-se a todas as partes em conflito, à exceção dos grupos Daesh e Frente da Conquista do Levante, anteriormente designada Frente al-Nosra e que é o ramo da Al-Qaeda na Síria.
Para o regime de Bashar al-Assad, a trégua é "uma verdadeira oportunidade" para alcançar uma solução pacífica para o conflito que devasta o país desde 2011.
"Há uma verdadeira oportunidade para encontrar uma solução política para a crise na Síria que ponha fim ao derramamento de sangue", disse o ministro dos Negócios Estrangeiros sírio, Walis Mouallem.
Com Lusa