A decisão foi tomada três dias após um atentado numa discoteca de Istambul, na Turquia, que causou a morte a 39 pessoas.
O estado de emergência, que levou à detenção de mais de 41.000 pessoas, já foi prolongado uma vez e deveria terminar a 19 de janeiro.
O governo turco, que pediu ao Parlamento um prolongamento do estado de emergência, justificou o pedido com a necessidade de erradicar a influência do movimento de Fethullah Gülen das instituições públicas turcas.
Fethullah Gülen negou qualquer ligação à tentativa de golpe de Estado de julho, da qual tem sido acusado pelo governo turco.
O estado de emergência dá poderes especiais ao governo para encerrar associações e grupos de media e permite às autoridades prolongar a detenção de pessoas sem acusação formulada.
Lusa