Guterres acrescentou, no entanto, que o atentado não poderá constituir um obstáculo no caminho dos esforços para retomar as negociações de paz entre Israel e Palestina.
Quatro pessoas morreram e 17 outras ficaram feridas no domingo quando um palestiniano lançou o camião que conduzia contra um grupo de soldados israelitas de visita a um local turístico de Jerusalém.
Guterres "condenou o ataque terrorista por parte de um atacante palestiniano", disse o porta-voz da ONU Stephane Dujarric.
"A violência e o terror não vão trazer uma solução para o conflito israelo-palestiniano - muito pelo contrário. (...) Todos os responsáveis por este tipo de atos devem ser levados perante a justiça, condenados e desacreditados. Os seus atos não devem afastar-nos da necessidade de um compromisso renovado para com o diálogo", sublinhou.
O ataque em Jerusalém ocorreu durante os preparativos para uma conferência internacional de paz sobre o Médio Oriente, prevista para 15 de janeiro em Paris.
Cerca de 70 países deverão estar presentes na conferência, para sublinhar o seu apoio a uma solução com dois Estados, com Israel e uma Palestina independente.
Israel opõe-se à iniciativa, liderada pela França, de retomar as negociações de paz, que surge na sequência de uma resolução no Conselho de Segurança da ONU para que Israel pare com a construção de colonatos em território palestiniano.
Os esforços de paz no conflito israelo-palestiniano estão parados desde que falhou uma iniciativa dos Estados Unidos em abril de 2014.
Lusa