"O uso de armas químicas pelo regime sírio contra o seu próprio povo é um ato odioso que viola a prática de longa data estabelecida no mundo inteiro de não fabricar ou utilizar armas químicas", afirmou o responsável do Departamento do Tesouro norte-americano para a luta contra o financiamento do terrorismo, Adam Szubin, citado num comunicado da Casa Branca.
A lista inclui oficiais de alta patente e responsáveis de um centro de investigação do regime de Bashar al-Assad.
As autoridades norte-americanas basearam a decisão num relatório das Nações Unidas de outubro de 2016, segundo o qual as forças sírias são responsáveis por pelo menos três ataques com cloro em 2014 e 2015 nas cidades de Tell Mannas, Qmenas e Sarmin, na província de Idleb, no noroeste da Síria.
As sanções permitem o congelamento de eventuais bens e interesses dos visados nos Estados Unidos e a proibição de entrada em território norte-americano.
Ao anunciar a decisão, a Casa Branca apelou a "todos os Estados membros da ONU e signatários da Convenção sobre a Proibição de Armas Químicas, incluindo a Rússia", aliada do regime sírio, para que também aprovem sanções contra responsáveis sírios envolvidos no uso de armas químicas.
Lusa