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Rudolf Giuliani designado por Donald Trump conselheiro para a segurança cibernética

O ex-presidente do município de Nova Iorque, Ryudy Giuliani, foi esta quinta-feira nomeado por Donald Trump como seu conselheiro no sensível dossiê da segurança cibernética, em pleno escândalo da alegada "pirataria informática" da campanha eleitoral por Moscovo.

Rudolf Giuliani designado por Donald Trump conselheiro para a segurança cibernética
© Jonathan Ernst / Reuters

Apesar de reconhecer que a Rússia esteve envolvida na manipulação de correios eletrónicos do Partido Democrático, o futuro Presidente repetiu na conferência imprensa de quarta-feira que estes atos de "pirataria" informática também são efetuados por outros países e indivíduos, e em numerosos domínios para além da política.

Donald Trump indicou que vai solicitar às grandes empresas informáticas norte-americanas a publicação de um relatório nos próximos 90 dias sobre os meios de se protegerem face a esta ameaça.

O comunicado divulgado hoje pela sua equipa de transição é vago sobre as responsabilidades exatas de Giuliani -- 72 anos e um dos mais fervorosos apoiantes de Trump --, que foi procurador federal em Nova Iorque, depois "munícipe da América" após os atentados do 11 de setembro de 2001 antes de dirigir uma sociedade especializada em segurança e de se tornar conselheiro em segurança cibernética num importante gabinete de advogados.

Giuliani vai "partilhar a sua experiência" sobre "problemas de segurança do setor privado", cuja contribuição é necessária para conter "a grande ameaça" que representa a "pirataria" informática para a segurança nacional, acrescenta o texto.

O porta-voz de Trump, Sean Spicer, precisou no entanto que Guiliani vai presidir a um comité sobre a segurança cibernética.

O ex-responsável por Nova Iorque indicou aos jornalistas que pretendia "criar uma defesa cibernética muito robusta e muito dinâmica para o setor privado e para o governo", e que vai reunir os responsáveis do setor privado para aconselhar Trump sobre este dossiê.

"Deixámos que a nossa defesa se relaxasse", considerou. "Não sei se poderemos resolver o problema ou criar uma defesa perfeita, mas podemos fazer muito melhor que atualmente", acrescentou.

Lusa