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Assange sob "teste" depois de perdão a Chelsea Manning

Um dia depois do perdão de Barack Obama a Chelsea Manning, as atenções viram-se para o Wikileaks, que há cinco dias fez uma "oferta" aos Estados Unidos: Julian Assange entregar-se-ia se Barack Obama perdoasse Manning.

Assange sob "teste" depois de perdão a Chelsea Manning
© Axel Schmidt / Reuters

A oferta está agora a ser posta sob teste.

Ontem à noite, a advogada britânica de Julian Assange garantiu que tudo o que "ele [Assange] mantém tudo o que disse". O Wikileaks acrescentou que Assange está "seguro de ser ilibado num julgamento justo nos EUA".

Se o fundador do Wikileaks cumprir a promessa e for extraditado, enfrentará acusações que envolvem a aquisição, pela sua organização, de documentos de Chelsea Manning. A militar transexual, que antes se chamava Bradley Manning, foi condenada em agosto de 2013 a 35 anos de prisão por ter passado ao Wikileaks mais de 700.000 documentos confidenciais.

A militar foi considerada culpada e condenada a 35 anos de prisão, mas confessou-se arrependida. Cumpriu quase sete anos e será libertada em maio.

Julian Assange fundou o Wikileaks em 2006.