O consumo de marijuana foi legalizado em 2015 na capital dos EUA. Os organizadores do evento tinham feito as coisas em grande e preparado 8.500 'joints' (cigarros de marijuana enrolados)."Há três semanas que estamos a enrolar 'petardos'", explicou, a sorrir, um dos organizadores do evento.
Com aspeto de 'motard', Alan Amsterdam desejou que, antes de tudo, a legalização da canábis se mantenha em Washington, mas esta está ameaçada porque o novo secretário da Justiça, Jeff Sessions, opõe-se à autorização da canábis.
Desde fevereiro de 2015, é legal em Washington, capital federal do país, criar canábis, até um máximo de seis plantas, possuir até um máximo de 56 gramas, na condição de ter um mínimo de 21 anos, e oferecer, não vender.Mas é proibido fumá-la em espaço público, e sobretudo comprar ou vender, porque o congresso, que tem a tutela sobre a capital, interditou à autarquia regulamentar o comércio desta substância. "Este não é um acontecimento político.
Acolhemos os apoiantes de Trump, os de (Hillary) Clinton ou ainda de Bernie (Sanders). Todos os que apoiam a canábis são bem-vindos. O nosso objetivo é divulgar ao máximo número possível que a canábis é legal aqui (em Washington D.C.) e queremos que assim continue", acrescentou, Alan Amsterdam.
Nataly de Leon, membro do grupo, distribuía 'joints' uma a um e a fila de interessados não encolhia, segundo a agência noticiosa AFP. Esta jovem ativista milita pela utilização médica da canábis: "Há tantos doentes com doenças a quem a canábis podia ajudar a vencer as dores", disse, considerando "grotesco" o facto de ser possível consumir álcool em público, mas não fumar marijuana.
Lusa