"Felicitações ao meu amigo Presidente Trump. Desejando trabalhar com ele para fazer a aliança entre Israel e os Estados Unidos mais forte do que nunca", referiu Benjamin Netanyahu, na mensagem publicada momentos antes da cerimónia de tomada de posse. Netanyahu espera melhorar as relações com a nova administração norte-americana, depois de uma relação marcada por avanços e recuos com o anterior governo liderado pelo ex-Presidente Barack Obama.
Em dezembro último, no Conselho de Segurança da ONU, os Estados Unidos abstiveram-se na votação de uma resolução que exigia o fim "imediato" da política de colonatos israelita em Jerusalém-leste, bem como nos territórios ocupados da Cisjordânia.
A posição gerou controvérsia e a ira de Telavive, uma vez que Israel sempre contou com o apoio de Washington neste dossiê sensível.A posição norte-americana, que aconteceu pela primeira vez desde 1979, permitiu a adoção da resolução, aprovada pelos outros 14 membros do Conselho de Segurança.
Também na reta final da administração Obama, o então secretário de Estado, John Kerry, fez um duro discurso a criticar a política de Israel em relação aos palestinianos. Donald Trump prometeu o seu "apoio incondicional" a Israel e grandes mudanças da política americana em relação à questão israelo-palestiniana. Chegou a avançar com a ideia de transferir a embaixada dos EUA de Telavive para Jerusalém, o que gerou ondas de choque junto dos palestinianos, que alertaram para os efeitos "devastadores" de tal medida, nomeadamente para os esforços liderados por Washington nas negociações com Israel para o estabelecimento de um Estado palestiniano.
Lusa