De acordo com esta organização não-governamental, entre os mortos está um casal e dois dos seus filhos menores e quatro combatentes do Exército al Ashair, uma fação rebelde que opera no sul da Síria.
Uma fonte militar, citada pela agência noticiosa jordana Petra, disse que foi autorizada a entrada de 14 pessoas na Jordânia para ali receberem tratamento médico aos ferimentos sofridos no atentado.
O veículo armadilhado explodiu no campo de al-Rokbane, perto da fronteira com a Jordânia, onde estão cerca de 85.000 deslocados.
As autoridades jordanas impedem a entrada no país destes deslocados sírios por suspeitarem que parte deles pertence ao movimento jihadista do Estado Islâmico (EI).
Depois do ataque suicida de 21 de junho contra o exército na região de Rokbane, que matou sete militares junto à fronteira, a Jordânia apenas deixa entrar no seu território pessoas que prestam ajuda humanitária.
O campo de deslocados onde ocorreu o atentado de hoje está situado numa região desértica, num triângulo que reúne as fronteiras da Jordânia, Síria e Iraque.