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ONU considera política anti-imigração de Trump ilegal e mesquinha

O alto-comissário da ONU para os Direitos Humanos denunciou esta segunda-feira a "falta de generosidade" de Trump ao assinar o decreto anti-imigração. O decreto assinada por Donald Trump impede que pessoas provenientes do Irão, Iraque, Líbia, Somália, Sudão, Síria e Iémen viajem para os Estados Unidos.

ONU considera política anti-imigração de Trump ilegal e mesquinha
© Denis Balibouse / Reuters

Para Zeid Ra'ad Al Hussein, alto-comissário da ONU, esta situação é ilegal e "mesquinha". O funcionário das Nações Unidas publicou um tweet onde escreve que a "descriminação com base na nacionalidade é proibida pela lei dos Direitos Humanos".

Para o comissário, estão a ser "desperdiçados recursos" que são precisos para evitar o "verdadeiro" terrorismo.

O decreto controverso proíbe ainda a entrada nos Estados Unidos de todos os refugiados, independentemente da sua origem, por 120 dias (e indefinidamente para os refugiados sírios).

Para além dos protestos, esta decisão provocou incidentes em diversos aeroportos dos EUA e várias detenções.

Num comunicado conjunto da Organização Internacional para as Migrações (OIM) e do Alto Comissariado para os Refugiados (ACNUR), as organizações esperam que "os Estados Unidos continuem a proteger aqueles que fogem de conflitos".