"O ministro da Defesa, Avigdor Lieberman, e o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, decidiram autorizar a construção de 3.000 novas unidades de habitação em Judeia e Samaria", disse o Ministério da Defesa em comunicado, usando o termo adotado por Israel para a Cisjordânia, um território palestiniano que ocupa desde 1967.
Desde 20 de janeiro, quando Donald Trump tomou posse, Israel deu luz verde à construção de 566 unidades habitacionais em três colonatos de Jerusalém Oriental e anunciou a construção de 2.502 casas na Cisjordânia.
Na passada quinta-feira, o município de Jerusalém deu autorização final a 153 novas frações que estavam suspensas por pressão da Administração de Barack Obama.
As autoridades israelitas aproveitaram a oportunidade aberta por Trump, depois da resistência à expansão dos colonatos manifestada nas últimas semanas da presidência de Obama.
"Construímos e continuaremos a construir", prometeu Netanyahu, admitindo que a presidência de Trump representa uma "oportunidade formidável" após "enormes pressões" da Administração Obama sobre os colonatos.
Lusa