A obra é composta por três autocarros, destruídos e apresentados na vertical, que visam lembrar o sofrimento dos milhares de habitantes da cidade síria de Alepo.
O artista, filho de pai sírio e mãe alemã, nasceu em Damasco mas vive há nove anos em Dresden. Está agora a ser ameaçado e sob vigilância policial, bem como o presidente da Câmara, defensor da obra.
O grupo mais ativo na condenação daquilo que considera uma ofensa à cidade, por causa do denominado Massacre de Desdren – um bombardeamento durante a II Guerra Mundial em que morreram 25 mil pessoas – são os Pegida, que gritaram palavras de ordem com alusões nazis. Tratam-se de um movimento anti-imigração e anti-islão, fundado precisamente em Dresden, em 2014.
A instalação vai continuar em exibição até 3 de abril.
