"O meu advogado foi informado que fui convocado para 15 de março para comparecer perante os juízes de instrução", declarou à imprensa, acrescentando que não retira a candidatura.
Fillon é suspeito de desvio de fundos públicos por ter alegadamente criado empregos fictícios para a mulher e os dois filhos, mas nega as acusações.
Denunciando um "assassinato político", Fillon disse que se coloca nas mãos do povo francês. "Apenas o sufrágio universal e não um processo [judicial] pode decidir quem será o próximo Presidente da República", afirmou.
"Não cederei, não me renderei, não me retirarei, irei até ao fim", garantiu.
Confirmou que irá comparecer perante os juízes mas criticou a data escolhida. "Não é só a mim que assassinam, é à eleição presidencial".