Última atualização às 16:21
A polícia francesa diz que o homem era já conhecido dos serviços de inteligência e segurança e tinha sido identificado pelo sistema de justiça.
A agência de notícias Associated Press revelou que o homem chamava-se Ziyed Bem Belgacem, segundo uma fonte oficial que pediu o anonimato. Também a rádio France Info, revelou omesmo nome. Já o jornal Le Parisien referiu apenas que se trata de Ziyeb B. e que nasceu em Paris.
O homem acabou por ser abatido dentro do terminal do aeroporto de Orly, no sul de Paris. Tinha tentado tirar a arma a uma mulher militar e refugiu-se numa das lojas, onde foi morto.
Mais ninguém ficou ferido no incidente mas, de acordo com informações policiais, trata-se do mesmo homem que, poucas horas antes, durante uma operação stop a norte da capital francesa, feriu um agente no rosto e, depois de ter roubado um carro a uma condutora, sob ameaça de arma de fogo, conseguiu fugir e dirigir-se para o aeroporto de Orly a mais de 40 quilómetros.
O aeroporto de Orly foi completamente evacuado com a chegada das brigadas de minas e armadilhas que, no entanto, não encontraram quaisquer explosivos no local.
Mais de 3 mil pessoas, entre passageiros e funcionários, tiveram de sair das instalações e as companhias aereas aconselharam os clientes a informarem-se sobre os vôos antes de se dirigirem ao terminal.
Entretanto, os dois terminais já foram reabertos e o tráfego aéreo restabelecido.
As autoridades francesas estão confiantes de que o homem terá agido sozinho e o incidente foi entregue a uma equipa de investigação especializada em terrorismo.
O soldados envolvidos no tiroteio desta manhã e a militar a quem o suspeito tentou tirar a arma fazem parte da operação Sentinela, criada pelo governo de Paris depois dos antentados de novembro de 2015 e que tem como objectivo garantir a segurança face a qualquer ameaça terorista.