Os Estados Unidos e a União Europeia manifestaram hoje preocupações com as detenções, tendo o Departamento de Estado descrito a situação como uma "afronta à democracia".
Navalny, que quer apresentar-se como candidato às eleições presidenciais russas em 2018, foi o organizador de uma jornada nacional de protesto contra a corrupção em toda a Rússia, que resultou em mais de 500 detenções, segundo fontes policiais, e cerca de 1.400, de acordo com organizações de direitos humanos.
Navalny chegou ao tribunal em Moscovo numa carrinha policial e publicou no Twitter uma fotografia tirada na sala de audiências.
"Chegará o momento em que os levaremos a julgamento (mas com justiça desta vez)," escreveu, na rede social, antes de começar a ser ouvido.
Entre 7.000 e 8.000 pessoas manifestaram-se no domingo no centro da capital russa, segundo a polícia.
Tratou-se do maior protesto não autorizado nos últimos anos.
Lusa