Entre os mortos, pelo menos 5.013 eram civis, incluindo 714 mulheres e 1.201 menores de idade.
Os ataques aéreos russos também causaram a morte de, pelo menos, 3.284 membros do grupo radical Daesh em território sírio.
Pelo menos 3.315 combatentes de fações rebeldes e islâmicas, entre as quais figuram a ex-filial da Al-Qaeda e outras organizações radicais como o Exército Islâmico Turco, perderam também a vida em resultado destes bombardeamentos.
O Observatório sublinha que a Rússia utilizou bombas de fragmentação utilizando uma substância denominada termite, compostas com pó de alumínio e óxido de ferro, que provocam queimaduras resultantes de uma combustão que dura cerca de três segundos depois de lançadas.
As autoridades russas e sírias garantem que os ataques aéreos têm como objetivo grupos terroristas como o Daesh e o antigo ramo da Al-Qaeda na Síria, mas o Observatório e a oposição síria sustentam que os aviões russos incluíram como alvos zonas residenciais e bases de brigadas opositoras do regime, como o Exército Livre Sírio.
Lusa