Última atualização às 17h31
A ministra da Saúde russa clarificou esta segunda-feira que morreram dez pessoas, das quais sete no local, uma na ambulância e duas já no hospital.
Uma bomba improvisada cheia de estilhaços explodiu dentro de um comboio entre duas estações de metro no centro de São Petersburgo, informou o Comité Nacional Antiterrorista russo.
A agência russa Interfax indicou que a bomba parece ter sido colocada no comboio e não detonada por um bombista suicida.
Contudo, o líder da comissão de segurança na câmara alta do Parlamento russo, Viktor Ozerov, considerou: "Todos os sinais de um atentado terrorista estão lá. O conjunto de medidas contra o terrorismo no país falhou".
Imagens da estação de Sennaya Ploshchad exibidas na televisão estatal mostram a porta de um comboio rebentada, com passageiros ensanguentados e aturdidos deitados no chão e rodeados de fumo.
O presidente russo, Vladimir Putin, que se encontra em São Petersburgo - a segunda maior cidade russa - já afirmou que todas as causas estão a ser investigadas, incluindo a possibilidade de um atentado terrorista.
Toda a rede de metro foi fechada após o ataque e a segurança foi reforçada na cidade, de 5 milhões de habitantes.
O Comité Nacional Antiterrorista anunciou que a segurança seria também reforçada em todas as instalações de transportes importantes, na sequência da explosão. Foram ainda encontrados dois engenhos por rebentar no metro.
Nas redes sociais circulam imagens que mostram a porta de uma carruagem destruída e fumo negro numa das estações.
As autoridades confirmaram que há crianças entre as vítimas.
Com Lusa