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Sobe para 58 número de mortos no ataque aéreo com gás tóxico na Síria

O número de mortos no ataque aéreo com gás tóxico em Khan Cheikhoun, no noroeste da Síria, subiu para 58, entre eles 11 menores, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

Sobe para 58 número de mortos no ataque aéreo com gás tóxico na Síria
© Ammar Abdullah / Reuters

A organização não-governamental, que citou fontes médicas e ativistas, acrescentou que alguns feridos do ataque, perpetrado por aviões não identificados, apresentavam sintomas de asfixia, vómitos e dificuldade de respirar.


O observatório indica ainda que balanço de vítimas mortais poderá aumentar tendo em conta o elevado número de feridos.
Os ativistas sírios descreveram o ataque como um dos piores com gás tóxico no país em seis anos de guerra civil e disseram não ter ainda indicação sobre qual o tipo de gás utilizado.


De acordo com os mesmos ativistas, o ataque em Khan Cheikhoun, província de Idleb, foi causado por um bombardeamento aéreo levado a cabo ou pelo governo sírio ou por aviões de guerra russos.


A oposição síria já pediu ao Conselho de Segurança da ONU que abra com urgência um inquérito sobre o ataque com "gás tóxico" perpetrado, segundo disse, pelo regime de Bachar al-Assad no noroeste do país.


A maior parte da província de Idleb está sob controlo de fações rebeldes e islâmicas, entre elas o Organismo de Libertação do Levante, a aliança formada em torno da ex-filial síria da Al Qaeda.


Nos últimos dias têm-se registado vários bombardeamentos, alegadamente com gases, no norte da Síria.


No passado dia 30 de março, mais de 50 pessoas ficaram feridas ou com sintomas de asfixia devido a ataques perpetrados por aviões e helicópteros não identificados, alguns com substâncias químicas, na província de Hama, vizinha de Idleb.

Lusa