A Universidade Centro Europeia (CEU) é a única que não cumpre os requisitos exigidos pela designada "lex CEU", que exige aos institutos académicos financiados a partir do exterior que possuam uma sede e programas no país de origem, no caso da CEU nos Estados Unidos.
Centenas de académicos e intelectuais húngaros e estrangeiros assinaram uma petição contra o encerramento da instituição, e que também dominou o protesto de dezenas de milhares de pessoas no domingo, no centro de Bucareste.
O Presidente reconheceu na sua página na Internet que a nova lei suscitou o "ressentimento de muitos" e pede ao Governo que "inicie o mais rapidamente possível, negociações com os abrangidos para a aplicação de novos regulamentos legais".
A nova normativa, elaborada pelo Governo conservador e nacionalista de Orban, foi aprovada pelo parlamento a 4 de abril.
A lei também exige um acordo entre os governos da Hungria e dos Estados Unidos para que a CEU possa funcionar, algo que não se pode aplicar neste caso pelo facto de as competências sobre educação nos EUA pertencerem aos Estados e não ao Governo federal.
Este caso originou fortes críticas ao Executivo de Orban, desde a oposição até ao Partido Popular Europeu (PPE), e de numerosas ONG, caso da Amnistia Internacional (AI) e Human Rights Watch (HRW).
Com Lusa