"Um total de 82 trabalhadores humanitários perderam a vida enquanto realizavam o seu trabalho desde que começou o conflito em dezembro de 2013", disse Owusu aos meios de comunicação social na capital, Juba.
O coordenador pediu às partes em conflito que parem os confrontos e "o assédio" do pessoal humanitário.
Acrescentou que nos últimos dias foram retirados pelos menos 60 trabalhadores do estado de Junqali, no nordeste do país, perante a deterioração das condições de segurança e o conflito entre o Governo e os rebeldes.
A guerra no Sudão do Sul começou em dezembro de 2013 quando o Presidente, Salva Kiir, da tribo dinka, acusou o então vice-Presidente, Riek Machar, da etnia rival nuer, de ter orquestrado um golpe de Estado contra si.
Apesar de o Governo e a oposição armada, encabeçada por Machar, terem assinado um acordo de paz em agosto de 2015, a tensão continua e muitas vozes têm alertado para o perigo de o conflito se transformar num genocídio.
Lusa