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Morreram no Sudão do Sul 82 trabalhadores humanitários desde 2013

Oitenta e dois trabalhadores humanitários morreram no Sudão do Sul desde 2013, informou esta quarta-feira o responsável do gabinete de coordenação de assuntos humanitários (OCHA) da ONU no país, Eugene Owusu.

Morreram no Sudão do Sul 82 trabalhadores humanitários desde 2013
Andreea Campeanu

"Um total de 82 trabalhadores humanitários perderam a vida enquanto realizavam o seu trabalho desde que começou o conflito em dezembro de 2013", disse Owusu aos meios de comunicação social na capital, Juba.

O coordenador pediu às partes em conflito que parem os confrontos e "o assédio" do pessoal humanitário.

Acrescentou que nos últimos dias foram retirados pelos menos 60 trabalhadores do estado de Junqali, no nordeste do país, perante a deterioração das condições de segurança e o conflito entre o Governo e os rebeldes.

A guerra no Sudão do Sul começou em dezembro de 2013 quando o Presidente, Salva Kiir, da tribo dinka, acusou o então vice-Presidente, Riek Machar, da etnia rival nuer, de ter orquestrado um golpe de Estado contra si.

Apesar de o Governo e a oposição armada, encabeçada por Machar, terem assinado um acordo de paz em agosto de 2015, a tensão continua e muitas vozes têm alertado para o perigo de o conflito se transformar num genocídio.

Lusa