A reivindicação foi divulgada pelo órgão de propaganda do Daesh. O grupo extremista identificou um dos atacantes de nacionalidade belga, Abu Yousif.
A polícia francesa anunciou a morte de um agente durante um tiroteio, que ocorreu por volta das 21h00 locais (menos uma hora em Lisboa) de quinta-feira, nos Campos Elísios, em Paris, a três dias da primeira volta das eleições presidenciais francesas.
As autoridades francesas encerraram a avenida dos Campos Elísios e pediram às pessoas para se afastarem da área.
O suspeito que terá atingido a tiro os dois polícias foi abatido pelas autoridades.
Em declarações à televisão francesa BFM-TV, o representante do ministério francês, Pierre-Henri Brandet, comentou que o autor saiu de um carro e disparou "deliberadamente" contra um agente que se encontrava num carro-patrulha e, posteriormente, atingiu outros colegas que estavam na rua, próximo da estação de metro Franklin Roosevelt, na mais famosa avenida parisiense.
O segundo polícia atingido ficou gravemente ferido.
Segundo a agência Reuters, as autoridades francesas apontaram para uma tentativa de assalto com dois assaltantes.
Uma testemunha afirmou que um dos assaltantes começou a disparar com uma metralhadora.
Paulo Marques, vereador das Relações Internacionais da Câmara de Paris, disse em entrevista à SIC Notícias que pelo menos duas pessoas morreram e duas ficaram feridas, estas "muito provavelmente entre a vida e a morte".

A polícia francesa confirmou à Reuters que o assaltante morto a tiro já estava sinalizado pelas autoridades.
Donald Trump lamentou o ataque em Paris e avançou para a possibilidade de "outro ataque terrorista".
François Hollande convocou uma reunião de emergência no seguimento do ataque a dois polícias que patrulhavam a zona próxima da estação de metro Franklin Roosevelt.
O Presidente francês confirmou que um polícia morreu e dois ficaram feridos durante o ataque nos Campos Elíseos, em Paris, e afirmou que as pistas apontavam para um caso de terrorismo.
"Estamos convencidos, as pistas que podem conduzir a investigação são de ordem terrorista", afirmou o Presidente, numa declaração na quinta-feira à noite.
As autoridades francesas emitiram um mandado de detenção para o segundo suspeito do ataque.
Segundo a Reuters, o mandado de detenção indica que o suspeito em fuga terá apanhado um comboio na Bélgica para entrar em França.
Emmanuel Macron sublinha que o primeiro dever de um Presidente é a proteção dos cidadãos e afirmou que a ameaça deste tipo de ataques é uma realidade com a qual a França terá de saber lidar nos próximos anos.
Outros dois candidatos às eleições presidenciais em França, a dirigente de extrema-direita Marine Le Pen e o conservador François Fillon cancelaram esta quinta-feira à noite as suas ações previstas para sexta-feira, último dia da campanha.
François Fillon pediu a suspensão da campanha eleitoral.