Segundo o MP os falecidos foram identificados como Andreina Ramírez Gómez de 23 anos, o sargento da Guarda Nacional Bolivariana (GNB, polícia militar), José San Clemente Barrios e um jovem de 17 anos de idade, Carlos José Moreno.
O Estado venezuelano de Táchira (sudoeste do país) foi onde se registam mais feridos, 19, seguido pela cidade de Caracas (15), Mérida (8), Barinas (5), Falcón (4), Anzoátegui, Carabobo, Portuguesa e Zúlia, cada um com 2. As localidades de Bolívar e Apure registaram cada uma um detido.
Segundo o MP foi detido Iván Alexis Pernía Dávila (31) por alegadamente estar envolvido no assassinato de Andreína Ramírez Gómez, ocorrido nas proximidades da Praça San Carlos, em San Cristóbal.
Por outro lado, o MP iniciou as investigações à morte de Niumar José San Clemente Barrios, na noite de quarta-feira, na localidade de Santo António de Los Altos, a sul de Caracas.
A vítima, segundo o MP, realizava trabalhos de ordem público, quando foi surpreendida por vários tiros que feriram ainda um coronel (Chefe do Estado Maior).
Entretanto milhares de venezuelanos voltaram esta quinta-feira às ruas da cidade de Caracas em protesto pela repressão policial durante manifestações opositoras, para exigir a libertação de presos políticos e o fim da "ditadura".
Os opositores querem ainda que se realizem eleições livres na Venezuela, que seja aberto um canal humanitário para a entrada de alimentos e medicamentos no país.
Protestam ainda pelo que dizem ser uma rutura da ordem constitucional e contra duas recentes sentenças em que o Supremo Tribunal de Justiça limita concede poderes especiais ao Chefe de Estado, limita a imunidade parlamentar e assume as funções do parlamento.
Lusa