Todas as vítimas mortais pertencem à minoria xiita e entre elas figuram três crianças e duas mulheres.
Os feridos, entre os quais três polícias, foram transportados para o hospital de Parachinar, a capital de Khurram.
Em comunicado, o ministro do Interior paquistanês, Chaudhry Nisar, expressou a sua "dor pela perda de vidas humanas" e pediu um relatório sobre o caso.
Esta zona do noroeste do Paquistão, de maioria xiita, é frequentemente palco de atos violentos por parte da insurgência sunita.
No final do mês passado, 22 pessoas morreram e dezenas de outras ficaram feridas num atentado perpetrado com um carro armadilhado perto de uma mesquita xiita para mulheres localizada em Parachinar.
Em janeiro, uma bomba matou 22 pessoas e feriu 87 num mercado da mesma localidade.
O Paquistão lançou uma nova operação militar contra os rebeldes em todo o país, batizada de Radd-ul-Fasaad ("Eliminação da discórdia"), após uma série de atentados em cadeia que em fevereiro causaram cerca de 130 mortos.
A ofensiva dá continuidade à operação Zarb-e-Azb, posta em marcha nas zonas tribais em junho de 2014, com a qual o exército garante ter abatido 3.500 rebeldes, um número que não foi, contudo, comprovado por fontes independentes.
Desde o início da operação, o número de ataques terroristas sofreu uma significativa redução em todo o país, apesar de continuarem a suceder sobretudo em áreas tribais.
Lusa