A informação foi avançada por Ahmet Uzumcu, diretor da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ), organização com sede em Haia (Holanda).
Segundo o representante, os peritos estão "dispostos a ir a Khan Sheikhun [na província de Idleb, no noroeste da Síria]", cidade onde quase 90 pessoas morreram no início de abril na sequência de um alegado ataque químico atribuído ao regime sírio.
O diretor da OPAQ advertiu, no entanto, que a zona em questão é controlada por combatentes das forças da oposição síria e que um cessar-fogo temporário seria necessário para garantir a segurança da equipa de peritos.
Ahmet Uzumcu não designou o incidente do passado dia 04 de abril como um ataque químico, mas relembrou que testes realizados pela OPAQ, divulgados a 19 de abril, comprovaram de forma "irrefutável" que gás sarin (um poderoso agente neurotóxico) ou uma substância similar tinha sido usado durante o ataque à cidade de Khan Sheikhun.
A ONU estima que pelo menos 320.000 pessoas morreram e milhões foram obrigadas a fugir desde o início do conflito armado na Síria, em março de 2011.
Lusa