May disse não existirem indicações de que os registos dos doentes tenham sido atingidos, num ataque que afetou os estabelecimentos do serviço nacional de saúde britânico.
Diversos hospitais por todo o país foram atingidos de forma particularmente virulenta, com o bloqueio de computadores, o encerramento de serviços de emergência ou a suspensão de tratamentos.
O ciberataque foi "indiscriminado" e afetou outros países como Portugal, Espanha, Taiwan, Ucrânia, Rússia ou Turquia, indicou uma empresa de cibersegurança espanhola.
O diretor-executivo da S21sec, empresa espanhola especializada em cibersegurança, disse à agência EFE que o ataque foi "especialmente virulento" porque combina 'malware' (programa malicioso) com um sistema de propagação que se aproveita de uma vulnerabilidade detetada nos programas Microsoft.
Agustín Muñoz-Grandes explicou que no ataque, por exemplo contra a operadora de telecomunicações espanhola Telefónica, foi usado um 'ransomware', um tipo de vírus que se instala no computador, "encripta e sequestra" todos os seus ficheiros e, em seguida, pede um resgate em 'bitcoin', uma moeda virtual que não pode ser rastreada.
Este tipo de vírus costuma chegar habitualmente por correio eletrónico de "origem desconhecida", com um documento em anexo e que o utilizador abre, por erro ou desconhecimento.
Lusa