O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, pediu hoje unidade no G7, reunido na cidade italiana de Taormina, prevendo que esta seja "uma das mais difíceis" cimeiras, dadas as divergências entre os seus membros.
As posições do presidente norte-americano, Donald Trump, em questões decisivas como as alterações climáticas, o comércio e as migrações divergem das dos líderes europeus, com quem se reúne nesta cimeira do grupo dos sete países mais ricos.
Os líderes do G7, afirmou Tusk, "por vezes têm opiniões muito diferentes" em matéria por exemplo de comércio ou de alterações climáticas, mas o objetivo da União Europeia (UE) é manter a unidade "em todas as frentes", "defendendo a ordem internacional baseada em regras".
O dirigente europeu, que falava antes do início da cimeira, disse por outro lado concordar com Trump que a comunidade internacional deve assumir uma atitude "dura, mesmo brutal" contra o terrorismo e contra o grupo extremista Estado Islâmico.
Tusk disse também esperar da cimeira "uma unidade" que conduza a "uma postura a favor" da reafirmação da política de sanções à Rússia pela anexação da península ucraniana da Crimeia e pelo conflito no leste da Ucrânia.
O presidente do Conselho Europeu pediu ainda coesão em relação àquele que é "o objetivo mais importante", a gestão da crise migratória, sublinhando tratar-se de "uma questão global e não local".
O G7 é constituído pelo Canadá, Estados Unidos, Japão, Alemanha, França, Reino Unido e Itália.
Com Lusa