Os fundos serão canalizados, entre outras áreas, para a proteção e monitorização das intervenções das agências das Nações Unidas, mas também para o acesso a serviços básicos, a processos de asilo e de liberdade de deslocação, segundo indicou um comunicado divulgado esta terça-feira em Genebra.
"Temos um trabalho urgente a fazer na Líbia e só o podemos fazer juntos", declarou o diplomata italiano Filippo Grandi, alto comissário da ONU para os Refugiados, referindo-se à Organização Internacional para as Migrações (OIM).
O ACNUR e a OIM elaboraram planos em conjunto para reforçar a sua intervenção na Líbia e intensificar o apoio dado aos migrantes, refugiados, requerentes de asilo e aos cidadãos líbios afetados pela crise que afeta o país.
A OIM lançou em abril passado, um plano de ação de três anos para a Líbia com duas metas definidas.
O primeiro objetivo era fornecer assistência humanitária aos líbios e aos migrantes. A segunda meta era estabilizar as comunidades líbias e ajudar os líbios na gestão das migrações.
Este plano de ação para três anos precisa de um financiamento na ordem dos 180 milhões de dólares (cerca de 160 milhões de euros).
"Embora a OIM já tenha começado a aplicar o seu plano de ação, graças ao apoio de alguns doadores, precisamos de mais fundos para dar uma assistência de emergência aos migrantes e às pessoas afetadas pelo conflito", disse o diretor-geral da organização, William Lacey.
Lusa