Numa conferência de imprensa na Casa Branca, Trump confirmou a saída e diz que o país vai agora tentar chegar a um "acordo justo".
O Presidente norte-americano defendeu também que o acordo "não era vantajoso" para os Estados Unidos e garantiu que a sua administração vai sempre priorizar os trabalhadores americanos, acima de qualquer acordo climático.
Na rede social Twitter, a conta oficial da Casa Branca citou o Presidente: "Os EUA vão retirar-se do Acordo climático de Paris e começar negociações para reentrar ou no Acordo de Paris ou num acordo totalmente novo, em termos que sejam justos para os EUA e para os seus negócios, trabalhadores, habitantes e contribuintes."
Antes da declaração de Trump, foi a vez do vice-Presidente Mike Pence falar e reiterar que Trump "vai cumprir" todas as promessas eleitorais que fez durante a campanha.
Sair do acordo vai isolar os EUA de uma série de aliados internacionais que passaram anos a negociar o acordo alcançado em dezembro de 2015 para combater o aquecimento global, através da dedução das emissões de gases com efeito de estufa em cerca de 200 Estados. O cenário da saída alinha os EUA apenas com a Rússia, entre as economias industrializadas.
Vários líderes empresariais norte-americanos tinham apelado a Trump que se mantenha no acordo. Entre estes estão os da Apple, Google e Walmart. Até empresas das energias fósseis, como ExxonMobil, BP e Shell, defenderam a permanência dos EUA no acordo.
Antes de assumir a Presidência, Trump disse que as alterações climáticas eram uma falsidade inventada para prejudicar a economia norte-americana.