"Nunca tínhamos visto pessoas que se radicalizam em semanas", afirmou Navarrete, num simpósio sobre cooperação transatlântica em segurança, organizado pelo Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS, sigla em inglês).
Para Navarrete, grupos jihadistas como o Daesh têm conseguido tirar todo o partido da comunicação via redes sociais para recrutarem atacantes e, atualmente, "o perfil do perpetrador é muito diferente".
Na opinião do especialista da Europol, a radicalização dos jovens através da Internet é um dos maiores desafios para as forças de segurança de ambos os lados do Atlântico.
A cooperação entre os Estados Unidos e a Europa na luta contra o terrorismo é, na sua opinião, essencial e está cada vez mais intensa e eficiente, bem como a troca de informações entre os Estados-membros da União Europeia.
"Temos de construir uma rede para derrotar uma rede", disse.
Com Lusa