O porta-voz do Governo francês, Christophe Castaner, disse já que, segundo os primeiros elementos da investigação, o homem atuou sozinho e não tinha dado sinais de radicalização.
Identificado como Farid Ikken, o suspeito é um argelino nascido em janeiro de 1977, que chegou a França em março de 2014 e é casado com uma mulher de nacionalidade sueca.
Com residência em Cergy-Pontoise, no noroeste de Paris, o homem não estava sinalizado pelos serviços policiais e não tem cadastro criminal, segundo a cadeia "LCI". Segundo as autoridades, o atacante é um estudante de doutoramento em ciências da informação e "não tinha dado sinais de radicalização", segundo Castaner.
A polícia francesa encontrou, na noite de terça-feira, na sua casa um vídeo em que proclamava a sua pertença ao grupo terrorista Estado Islâmico (EI) e reivindicava as suas futuras ações.
Segundo uma fonte próxima da investigação, o homem disse ser "um soldado do califado", termo usado para designar o califado autoproclamado, em junho de 2014, pelo Estado Islâmico.
O homem, que estava também munido de duas facas de cozinha, gritou "isto é pela Síria!" quando atacou um polícia com um martelo, disse o ministro do Interior francês, Gérard Collomb.
A França participa na coligação internacional que opera na Síria e no Iraque para erradicar o Estado Islâmico. Desde 2015, foi alvo de uma série de atentados, que já fizeram 239 mortos, tendo os mais recentes ataques visado as forças de segurança.
O polícia agredido, de 22 anos, ficou ferido sem gravidade e foi hospitalizado.
A procuradoria antiterrorista abriu um inquérito para investigar o caso.
Lusa