"Convidei o Presidente Trump a visitar a Coreia do Sul este ano e ele aceitou a minha oferta muito amavelmente", declarou aos 'media' após a reunião com Trump em Washington.
"A visita do senhor e da senhora Trump demonstrará de novo não apenas a nossa amizade, mas também os laços íntimos que os nossos povos mantiveram em momentos bons e maus. A sua visita constituirá mais um passo na definição da nossa aliança, e eu próprio vou assegurar esse facto", acrescentou o Presidente sul-coreano.
Moon não precisou quando será efetuada a visita de Trump, apesar de o responsável norte-americano ter prevista uma deslocação em novembro ao Vietname e Filipinas para participar nem diversas cimeiras com líderes do sudeste asiático e do Pacífico.
O Presidente sul-coreano, que chegou ao poder em maio, manteve uma conversa "franca e longa" com Trump durante o encontro bilateral de hoje, que se seguiu ao jantar de trabalho de quinta-feira na Casa Branca.
A visita permitiu "forjar uma amizade e uma profunda confiança" com Trump e comprovar o "compromisso inamovível" com a Coreia do Sul, que confere uma "base sólida" à relação bilateral.
Moon não fez qualquer referência à possibilidade de renegociar o acordo comercial bilateral que entrou em vigor em 2012, e limitou-se a indicar que ambos vão promover "o crescimento económico e a criação de emprego" nos dois países.
Na resposta, Trump assegurou que os dois países vão negociar um novo acordo comercial "justo e igualitário", que solucione as preocupações de Washington sobre o desequilíbrio da balança comercial e o comércio de aço e automóveis.
Lusa