O diretor do Observatório, Rami Abdel Rahmane, adiantou que as Forças Democráticas Sírias, que resultam de uma aliança de combatentes curdos e árabes, tomaram o controlo do mercado de Al-Hal, apesar da ameaça de contra-ataque do Daesh.
Desde que entraram na zona de Raqa, a 6 de junho, as Forças Democráticas Sírias apoderaram-se de vários bairros no leste e oeste da cidade, mas têm enfrentado a resistência do daesh à medida que vão avançando para o centro da cidade.
Segundo a coligação internacional que apoia as forças antijihadistas, cerca de 2.500 combatentes do grupo extremista estão em Raqa, cidade síria capturada pelos jihadistas em 2014 e que, desde então, se tornou uma espécie de símbolo das atrocidades cometidas pelo Daesh e a base para a planificação de atentados no estrangeiro.
Cerca de 100 mil civis estão reféns em Raqa, de acordo com a ONU.
Raqa foi elevada a capital do Daesh e é agora a única grande cidade ainda nas mãos dos jihadistas.
Lusa