Três deputados figuram entre os feridos resultantes do ataque, que ocorreu durante uma sessão especial comemorativa do 206.º aniversário do Dia da Independência, entretanto suspensa.
O ataque foi precedido por uma visita do vice-presidente da Venezuela, Tarek El Aissami, que, conjuntamente com vários membros do Governo venezuelano, e cerca de 300 de apoiantes, entrou no parlamento para realizar um ato no salão Elíptico, onde está a ata da Independência da Venezuela.
"Estamos nas instalações de um poder do Estado, sequestrado pela mesma oligarquia que traiu a Bolívar (Simón)", disse, num discurso em que defendeu a convocatória a uma Assembleia Constituinte feita pelo Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.
A visita de El Aissami foi feita sem informação prévia à mesa da Assembleia Nacional, onde a oposição é maioritária.
À saída as portas do parlamento ficaram abertas permitindo a entrada dos coletivos [denominação por que são conhecidos os grupos de civis armados afetos ao regime] que lançaram engenhos explosivos e ameaçando sequestrar os deputados.
Com Lusa